domingo, 28 de junho de 2015

A chegada e história do TRIGO ao Brasil.

    Trazido por Martin Afonso de Souza, em 1534.
  Nos meados do século XVIII, com a chegada dos açorianos, que foram os protagonistas da experiência com o cultivo de trigo no Brasil, seguido com a chegada dos alemães e depois os italianos, em 1875, que deram novo impulso ao cultivo da cultura.
   Antes do aparecimento de uma das principais doenças do trigo, a ferrugem, o Brasil foi o primeiro país americano a exportar trigo, graças às lavouras que teve em São Paulo, Rio Grande do Sul e outras regiões.
   
               

  O trigo deixou de ser espécie principal e passou a ser secundária, após o início do século XX quando os primeiros fracassos com as importações de sementes não adaptadas aos nossos solos, clima e doenças começou a aparecer.
  Em 1919 o Ministério da Agricultura implantou duas estações experimentais, uma no Paraná e outra no Rio Grande do Sul com intuito de desenvolver culturas resistentes, principalmente à doenças.
  Durante o período de 1919 à 1924, tivemos a presença do agrônomo tcheco Carlos Gayer, que teve como mérito reunir as antigas variedades cultivadas na zona colonial. Isso proporcionou ao geneticista sueco, Iwar Beckman, realizar as primeiras hibridações do trigo no Brasil, em 1924.
  Mas, o estímulo do governo da época à triticultura passou a ser mais efetivo após a Segunda Guerra Mundial, com a mecanização das lavouras. 


  Nos Anos 50 entrou a Lei Pública americana 480 (Public Law 480). Essa lei dava ao Brasil um longo prazo para o pagamento do trigo que seria trazido dos Estados Unidos. Isso fez com que aumentasse o consumo dos derivados do trigo, principalmente do chamado pão d'água. Do consumo per capita de 30 quilos em 1967 passamos a consumir 56/quilos/habitantes/ano nos dias atuais. Isso forçou uma corrida interna de pesquisa para se tentar tornar o país auto-suficiente nessa cultura.  
  A Embrapa Trigo desenvolveu tecnologias que possibilitaram o aumento da produtividade da lavoura, com baixos custos de produção, preservação do meio ambiente e a saúde do agricultor. De acordo com os pesquisadores da Embrapa Trigo, o Brasil é um país que oferece área e condições de ser auto-suficiente na produção do trigo. 


Michelli Reis Martins Fagundes 


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